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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Para tua informação..."Um caso peludo"

Nos dias que correm a nossa sociedade tornou-se mais complicada, stress era apenas o nome de um pesticida, hoje, mais que nunca, essa palavra está em cada esquina junto com o cheiro de urina. Foi por motivos completamente opostos que estive ausente e não escrevi para esta maravilhosa crónica, estive de férias nos Açores.
Mas agora que regressei cheguei cheio de força mental para escrever mais um espectacular texto, desta feita, falamos de gente que coloca nomes de pessoas a animais. Para me ajudar a escrever este texto, estou a ouvir o tema "Who let the dogs out".
Vejamos, um animal tem pêlo, é divertido, tem gases... já sei! Vamos chamá-lo Ernesto, é parecido com o meu avô. Chegamos a uma fase da nossa vida que algo nos irrita e não sabemos porquê, para muitos é o Cláudio Ramos, para mim é este tema. Imaginem o próximo cenário, a vossa mulher engravida... tem o filho... vais ao registo civil para o registar, já vais mal disposto porque tens de esperar duas horas e, no fim, davas-lhe o nome de Rex! Ridículo? A resposta é sim! Então se é ridículo porque baptizamos os nossos animais com nomes de humanos? Se tivéssemos alguma vantagem com isso ainda aceitava, o cão poder tirar a carta, ser professor, nadador salvador, o gato... não fazer nada. Durante uma tarde quente de verão uma senhora chegou a uma esplanada onde me encontrava e disse para o empregado que a atendeu "Quero um café e um copo de água para o Matias", neste momento essa mulher reside no Júlio de Matos pois tem amigos imaginários, tudo o que o empregado viu foi um cão. E podem-me dizer: "mas oh Ricardo, as pessoas são livres de chamarem o que quiserem aos seus animais", e eu respondo em forma de pergunta: "E achas bem a Luciana Abreu ter chamado Lyonce Vitória à sua filha?", e a conversa acaba logo por aqui. Os animais de estimação hoje mais que nunca são vistos como família, mas temos de ter calma com estas comparações pois a minha irmã nunca defecou no tapete da sala, o meu tio nunca lambeu o próprio escroto (não foi por falta de tentativas) e a minha avó nunca ladrou a meio da noite... sóbria claro.
Temos de atribuir os nomes como deve ser, o cão chama-se Bobby, o gato Tareco, e a chata da tua prima chama-se "oferecida". Estávamos tão bem encaminhados no que toca à prevenção dos maus tratos a animais e, de repente, só porque fica bonito chamamos ao nosso cão Gonçalo? Onde está a polícia nestes momentos? Provavelmente a passear o Tobias e o Francisco.

1 comentário:

  1. Como eu concordo contigo Rico...
    Já ouvi uma senhora a dizer "anda cá Vanessa, anda à dona" loool...ou os vizinhos dos meus avós deram o nome ao cão de "Já disse" loooooooool

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