Como oficial de mesa de Basket há já alguns aninhos, apanhei com inúmeros tipos de pessoas nas bancadas.
Muitos dos jogos que faço, são nos escalões de formação, por isso quem se encontra a ver os jogos são maioritariamente pais dos atletas. E tenho a dizer, que às vezes ouvimos com cada barbaridade que nem dá para descrever. Por isso, deixarei aqui para quem quiser ler, um texto do ex atleta internacional Nuno Pinto da Silva. Que fala sobre:
"Pais desinteressados"
"Pais excessivamente críticos"
"Pais descontrolados na assistência"
"Pais treinadores de bancada"
"Pais Super protectores".
Mas não são só os pais que fazem estas coisas, também temos outras pessoas.
Aquelas que não têm patavina para fazer no fim de semana e se lembram de ir ver jogos.
Onde:
Primeiro - Não percebem nada de basket e que acham que a única diferença que tem do futebol, é que em vez de se jogar com os pés, jogasse com as mãos.
Segundo - Que é tudo falta, ou pé.
Terceiro - Em vez de apoiarem os supostos atletas que foram ver, só se lembram de chamar nomes aos árbitros.
Quarto - Aqueles que se acham os palhaços da bancada e que mandam bitaites "engraçados", para ver se toda a gente se ri e se acharem os melhores da aldeia.
Quinto - Os seguidores do treinador. Que mesmo quando o treinador está errado e tem a infeliz ideia de levantar os braços e barafustar, aquelas alminhas, mesmo não tendo visto o que aconteceu, reclamam também só porque sim.
Sexto - Os que acham que a sua equipa perdeu por culpa da arbitragem, mesmo tendo sido por 100 pontos.
Sétimo - Aqueles que acham que sabem tudo, mas que afinal não sabem é nada.
Oitavo - Os que reclamam tanto, que só dá vontade de lhes irmos perguntar se querem ir eles apitar para ver se é assim tão fácil.
Nono - Aqueles que não percebem, mas também não opinam. Tentam perceber ou entender a razão das coisas.
Décimo - E felizmente, aqueles que entendem realmente ou alguma coisa de basket e que estão lá para apoiar os atletas, não para mete-los em baixo ou reclamar com os árbitros.
Porque isto sim é bonito. Ir ver um jogo, apoiar quem tem que se apoiar, não nos preocuparmos com erros aleatórios, que muitas das vezes não fazem qualquer diferença e principalmente, desfrutar do jogo.
Até agora, não tive um único colega a meu lado que quisesse prejudicar quem quer que fosse. Por isso, aquelas bocas: És um palhaço! Só apitas para um lado, e quês... Por amor da santa... Estamos lá para fazer o nosso trabalho. Às vezes corre melhor, outras vezes pior. Somos seres humanos, não somos máquinas. E quem nunca errou que atire a primeira pedra.
Para concluir, havia de ser bonito se não existissem árbitros...
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