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domingo, 28 de janeiro de 2018

"Oh não... Feminismo?


Considero-me uma pessoa com bom humor. Com uma capacidade especial para olhar para certos assuntos e ter uma perspectiva diferente. Durante muito tempo vi as noticias aparecerem, umas atrás das outras. Tentei ao máximo evitar escrever sobre este tema, porque francamente acho que não consigo fazer uma piada sobre o José Carlos Pereira. Posto isto, avanço com algum receio para o abismo que é o Feminismo. O meu problema não é com o movimento Feminista em si. Claro que deve existir igualdade de direitos, mas hoje em dia existe uma vertente um pouco diferente do Feminismo. Hoje em dia, aquilo que vejo são muitas mulheres defenderem a igualdade de direitos, mas só a favor do seu sexo. Vejamos uma coisa, podemos dizer que Portugal em toda a sua história só teve uma mulher primeiro-ministro... primeiro-ministro? primeira-ministra? Bolas! Esta vai ser à maneira dos PALOP, A Dama principal, rainha da cachupa, a Muamba suprema! E podem dizer, "ah e tal, faltam mulheres na politica" e eu digo: talvez essa declaração fosse verdade no passado, aliás essa declaração é tão passado, que ainda é do tempo da primeira reabilitação do José Carlos Pereira, (eu sabia que ia conseguir). Neste momento, podemos não ter quantidades enormes de mulheres na politica, mas temos mulheres em cargos muito importantes de poder: Assunção Cristas foi ministra e é líder do CDS. Catarina Martins é a "coordenadora" do Bloco. A Mariana Mortágua é a deputada mais interessante que existe na assembleia, é daquele tipo de mulher que sabes que te dá uma coça só com o cérebro.
A ministra da justiça não só é mulher como é preta! Sim eu disse preta! Não tem mal nenhum, não é racismo, sigam a vossa vida! Aquilo que não gosto de ouvir na sociedade é do género, "eu acho que ela devia ficar com o filho, porque ela é mãe" só por ser mãe deve ficar com o filho? E o pai? Não pode ficar com o filho só porque é homem? Estão a ver como as desigualdades (embora não tão evidentes) existem também para com os homens? Os únicos homens que deviam estar automaticamente excluídos de lutar são Donald Trump, Pedro Dias, rei Ghob, José Sócrates, Manuel Maria Carrilho, Bibi e Carlos Cruz, (por razões mais que evidentes) aliás estes dois últimos eram os únicos adultos com cartão de sócio da "toys"r"us". A sociedade condena tanto os homens como mulheres, de formas diferentes, mas condena.
O que mais me chateia é que com esta "vertente" feminista tudo o que é importante passa ao lado. As mulheres têm de trabalhar mais do que homens e mesmo assim ganham menos. Se questionarmos os patrões sobre isso a resposta poderá ser: "Sim! mas um pontapé nos tomates doí muito!". E o que é que isso tem a ver? Nada! Ou tudo! Ou... eu não sei o meu cérebro de homem não é muito bom. Devíamos questionar esses patrões sobre o que doi mais, um pontapé nos tomates? Ou dar à luz? Eu nunca experimentei mas digo, dar à luz! A dor dura mais tempo, e depois não passa, aquele miúdo vai-te foder a cabeça a vida toda! Temos de trazer de volta o verdadeiro Feminismo, aquele que incomoda com coisas sérias, não aquele que só se preocupa com questões do género: "Porque é que uma mulher não pode ser pedreira?" A resposta é fácil, não é não pode, é não quer! Nem os pedreiros querem ser pedreiros! Nunca ninguém ouviu um pedreiro dizer "Sinto-me mesmo muito realizado! Trabalhar num local com ar condicionado e ganhar bem? Nah! Aqui ao sol a torrar é que tou bem!" Preocupem-se com coisas a sério, até porque as mulheres vivem mais tempo que os homens! Querem mesmo viver muito tempo a ganhar menos que eles?

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